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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 74
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Capitulo Setenta e Quatro — A noite passada foi real? Euperguntei, olhando para o teto da cama.

Tantas coisas aconteceram, tantas verdades finalmente vieram a tona.

...E eusenti... mais leve.

Eu acordei depois de um sono profundo, sem saber quanto tempo havia passado, mas meu corpo estava grato pelo descanso ininterrupto.

Embora uma parte de mim estivesseraiva de mim mesma por correr o risco da reagao deles, eu estaria mentindo se dissesse que ndo estava felizo resultado. Ou pelo menos eu quis dizer isso no caso de Aleric. Cai... bem, eu tinha que acreditar que o que fiz foi o melhor.

O fato de que eu n&o estava trancada em um hospital agora aguardando uma avaliagao psicolégica significava que Aleric tinha realmente acreditado em mim. Era algo quepreocupava durante todo o tempo que voltei. Eu sabia o qu&o insano soava quando ouvi pela primeira vez. Alguns dias até eu ainda nao conseguia acreditar.

Eu lentamente sai da cama, meu corpo ainda doendo em varios lugares, e coloquei algumas roupas. Haveria coisas em que eu precisaria comegar a trabalhar e eu precisava de comida e 4gua antes de comegcar qualquer coisa.

Mas quando entrei na sala, fiquei surpreso ao ver Aleric no sofa lendo documentos. Ele parecia confortavel como se estivesse |& ha algum tempo. Foi estranho, pois pensei que ele estaria fora durante o dia.

“...Vocé finalmente acordou,” ele cumprimentou sem olhar para cima. “Estava comegando aperguntar se vocé entrou em coma.” Eu fiz uma careta, ainda grogue de sono. “Por quanto tempo eu fiquei fora?” Minha voz parecia crua enquanto eu falava, fazendotossir por causa da secura na minha garganta. A quantidade de choro e gritos provavelmente teve seu prego la.

“Um pouco mais de um dia”, respondeu ele, inclinando-se paraentregar um dos dois cafés ao lado dele.

Eu peguei dele e fiquei instantaneamente grata pelo pequeno aliqueproporcionou depois de tomar um gole. Agua provavelmente teria sido melhor, mas eu nao estava disposta a recusar a cafeina. Foi legal da parte dele terdado um.

“Como vocé sabia que eu estaria acordado agora? O café ainda esta quente.” Ele riu um pouco. “Eu ndo. Ambos eram meus.” Olhei para a bebida na minha méo e de repentesenti um pouco em conflitoas recentes revelacdes. Na verdade, parecia um pouco estranho entre nés. Eleconfessou e eu o rejeitei, o chamei de assassino, e agora eu estava compartilhando seu café. E ainda de alguma forma ele estava agindo como se nada tivesse acontecido, sua expressao nao revelando que ele se sentia em fase de alguma forma .

“Aleric-" “Relaxe”, elecortou. “Eu ainda néo tinha bebidoisso.” Instantaneamente,senti um pouco estlpida porpreocuparalgo t&o pequeno quanto isso e rapidamente o deixei de lado. Nao deveria ter sido grande coisa de qualquer maneira. Embora eu desejasse saber o que ele estava pensando. Uma das coisas mais frustrantes sobre Aleric era que ele era téo ilegivel.

“Vocé esta aqui ha muito tempo?” Eu perguntei, tentandoconcentrar em qualquer outra coisa. “Estou um pouco surpreso de ver que vocé ainda esta aqui.” Ele bufou e finalmente olhou para mim, diversao em seus olhos. “Ainda? N&o, eu sai por um dia inteiro, vim de volta e vocé ainda estava desmaiado. Estou apenas fazendo um turno para o servigo de guarda, ja que ia trabalhar no meu quarto no corredor de qualquer maneira.

Minhas bochechas imediatamente queimaram um pouco de vergonha, tendo feito uma suposicdo mais uma vez... Realmente, eusenti um pouco mal por causa das circunstancias. Eu nao gostava da sensagao de ter que ser constantemente babé, como se eu fosse um fardo para todos.

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Limpei a garganta e tentei ignorar mais uma vez, decidindo dar uma olhada no que ele estava tao focado em vez disso. Eu rapidamente andei atrés dele einclinei, examinando as péginas sobre seu ombro.

Parecia um relatéde status de um novo Alfa que recentemente sucedeu seu pai; Harvey Gallagher. Embora ninguém realmente soubesse nada sobre ele aqui ainda, eu podialembrar do passado que o menino tinha mais ou menos a nossa idade e era muito ingénuo para a posicéo que ocupava. Principalmente, eu apenaslembrei da facilidadeque ele se rendeu a uma alianca sob nés quando proposto.

“Vocé poderia entrar em contatoele”, eu disse, introduzindo minha sugest&o. “Ao contréde seu pai, Ruben, Harvey é uma tarefa simples. Nao necessariamente uma coisa ruim, mas ele nunca foi feito para comandar o bando sozinho em uma idade tao jovem. Se vocé estendesse a mao e lhe enviasse alguém experiente para ajuda-lo nesses primeiros anos, ele ficaria em dividavocé. No entanto, devo avisé- /o agora, o valor de seus recursos nunca aumenta muito.

Ele olhou por cima do ombro para mim e ficou momentaneamente confuso. “Quao-? Nao importa. Desculpe, ainda estou entendendo... tudo isso.

Nao ha mais segredos entre nds. Parecia estranho finalmente poder falar livremente sem precisar de todas as desculpas de como eu sabia 0 que fazia. Estranhamente, como se eu tivesse removido as restrigdes, permitindo-trabalhar da forma mais eficiente possivel agora.

| sentou-se no sofé ao lado dele e pegou os documentos de sua mao para examina-los mais de perto. Todas as coisas que ele estava investigando ndo eram tao importantes e todas elas poderiam ser facilmente resolvidas. No entanto, eu provavelmente poderia escrever algumas dicas para empurra-lo na diregéo certa e dar uma visdo de como certos caminhos balangariam . ..

“Ent&o, vocé vai finalmentecontar o que aconteceuCai?” ele perguntou de repente.

Ele fez a pergunta assim que eu tomei outro gole, fazendoquase engasgaro café.

Eu tossi violentamente, lutando para desobstruir minhas vias aéreas por um momento, enquanto o cheiro forte de cafeina enchia meu nariz de uma maneira desagradavel .

‘Eu deveria ter ficado&gua’, pensei amargamente comigo mesmo e acariciei minhas roupasum lengo de papel.

“Aria?” ele perguntou depois que eu continuei a ignorar sua pergunta.

“Nada aconteceu”, eu disse ao que ele apenas olhou para mim, esperando que eu lhe dissesse a verdade.

Eu entao suspirei erecostei no sofé, abragando um pouco minhas pernas contra meu peito.

“... Ele encontrou sua companheira,” eu finalmente admiti.

“Ah.” Ele saberia o que isso significava, saberia como issoafetaria. Mesmo que Aleric supostamente tivesse sentimentos por mim agora, ele ja sabia sobre meu relacionamento anteriorCai. Como ele poderia esquecer? Ele literalmente pegou vocés juntos na cama.

“Sinto muito , Aria”, disse ele. “Eu ndo sabia. Achei que faria mais sentido entrar em contatoeleurgéncia, ja que... bem...

Desde que estavamos romanticamente envolvidos.

“Sim, eu sei.” Capitulo Setenta e Quatro Na minha cabeca, comecei a relembrar toda a provacdoCai e meu peito doeu um pouco. Eu senti falta dele. Eu nao deveria... mas eu fiz. Foi errado da minha parte sentir tanto? Estaria tudo bem se eu ainda desejasse, mesmo que sé um pouquinho, que eu ainda pudesse estarele? Depois de tudo que passamos, foi tdo... abrupto. Final. Embora talvez fosse assim que as coisas sempre estavam fadadas a terminar entre nés.dolorosa finalidade.

Uma risada silenciosa e sem humorescapou, pensando em tudo.

“0 que é tdo engragado?” “... Nao, ndo é engragado,” eu esclareci, um pequeno sorriso em meus labios. “Sé... E uma loucura como as coisas aconteceram. O prépfato de eu estar envolvidoCai é bizarro.

“0 que vocé quer dizer?” Ent&ovirei para olhar para ele, minha expresséao ficando mais séria.

“Porque fomos nés que o matamos na outra linha do tempo.” Seus olhos se arregalaram um pouco antes de se transformar em uma pequena carranca. “O que? Por qué ? ” Eu dei de ombros. “Como seu primeiro grande ato de Alfa, vocé decidiu matar o pai dele, Tobias, durante uma reunido realizada na Névoa Invernal. Tobias vpara negociar o imposto da alianca devido ao grande aumento no tamanho do pacote, mas sua Unica contraproposta foi a cabeca dele. Nunca fez sentido para mim... Embora isso ndoimpedisse de ajuda-la a acabaro filho dele de qualquer maneira . ” “... Porra? Isso nao tornaria as coisas entre vocés um pouco... estranhas? | parou para pensar por um segundo antes de responder. “... Nao a principio. Vocéfez trabalhar apenas dentro da Névoa Invernal, entdo eu nunca conheci Cai pessoalmente. Por causa disso, eu nao tinha ideia de quem ele era nesta vida até que ja nos tornamos amigos. Ele estavatreinando na luta por um tempo antes de sua troca terminar. E, bem... entéo ele voltou e confessou para mim... e entao Myra morreu... e ent&o...” Respirei fundo,firmando. “... Foi uma época extremamente sombria para mim. Caiajudou na pior situacao efez lembrar que nem tudo tinha que ser tdo... merda.

... E agora ele era um lembrete de qué&o rapido isso poderia mudar.

“Por causa da outra versao de... eu... certo? Por causa do que ele originalmente fezvocé?” Eu poderia dizer que ele estava desconfortéavel ao ouvir sobre isso, mas ele estava tentando o seu melhor para entendé-lo de qualquer maneira . Quem poderia culpé-lo em sua posicao? Provavelmente era uma forma de curiosidade mérbida.

. ..E entéo eu comecei a contar tudo a ele.

Comecei bem no comego, antes mesmo de sermos oficialmente companheiros, depois passei para Thea, a Deusa, sobre nosso tempo juntos e o que fizemos e, finalmente, sobre algumas das coisas que fiz até agora desde que cheguei. de volta. Mas ao contrada primeira vez que contei a Cai sobre o passado, nao escondi nada de Aleric.

Eu contei a ele sobre cada detalhe horrivel como se finalmente confessasse meus pecados... e foi estranhamente libertador; naturais mesmo. Embora nao sejam tecnicamente a mesma pessoa, foi facil mistura- los em um sé quando se trata de relembrar nossa histéria. E se eleodiava ou nao depois, nao tinha quase o mesmo peso de quando eu temia o julgamento de Cai. Cai tinha sido um inocente, sua morte um subproduto da minha prépria ingenuidade, mas a pessoaquem tudo comegou era a mesma pessoa sentada ao meu lado no sofa... ou melhor, seu outro eu era.

Era 0 mesmo sentimento subjacente de falsa confianga que tive depois que Myra morreu. Euforcei a encontrar Aleric primeiro porque senti que ele ndo poderiajulgar pelos meus erros, dado o peso dos seus. Mas eles no eram *dele*. E que suas feigdesderam aquela falsa impressao,ajudando a fingir enquanto descarregava o Capitulo Setenta e Quatro verdade para ele.

... Entao, o que esse Aleric estava pensando agora? O que ele pensaria depois de descobrir quem eu realmente era? Porque, embora possa nao ter sido ele pessoalmente quem fez as coisas sobre as quais eu estava falando, néo havia erro de que tinha sido eu. Que este era 0 meu passado que eu estava contando a ele e, ao contradele, eu realmente tinha feito essas coisas.

Ele se sentou eouviu em siléno tempo todo, seu rosto ilegivel enquanto ele absorvia tudo sem interromper. As coisas que eu disse a ele nao poderiam ter sido faceis de ouvir se ele realmente estivesse diferente agora. Nosso nimero combinado de mortos estava facilmente na casa dos milhares no final, sua prépria insanidade sendo a forca motriz disso.

Mas eu precisava ser completamente honestaele sobre tudo para que essa nova parceria funcionasse. Como eu pretendia convencé-lo de por que certas decisées terminariam terrivelmente se ele nao entendesse por que eu pensava assim? E entéo eu falei por horas, minha voz quase completamente perdida quando terminei. Falei por tanto tempo que o céu ficou escuro Ia fora.

E quando eu finalmente terminei, sentamos em silénpor alguns minutos , nds dois precisando de um momento para absorver tudo o que eu tinha acabado de dizer a ele.

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“... Digauma coisa,” eu finalmente disse depois que ele ainda néo disse uma palavra desde que eu parei de falar. “Fui completamente honestovocé, contando todos os detalhes dolorosos do meu passado... e agora eu gostaria que vocémostrasse a mesma cortesia.” “ ... E 0 que vocé queria saber? ” “Eu preciso que vocédiga por que...” eu disse lentamente, estremecendoo pensamento. “... Por que vocéodiava tanto crescendo acima.” Eleolhou confuso, sua testa franzida. “Aria, eu ndo-.” Mas eu levantei a m&o para deté-lo imediatamente. “Eu nao estou falando agora ou comparando vocé a ele. Estou falando de #vocé* e como *vocé* agiu comigo quando éramos criangas . Vocé acha que eu nao percebi como vocé nunca pareceu gostar de mim, mesmo antes de eu ser mandado de volta pela segunda vez? Ele levou a mao ao rosto e esfregou a boca, levando um momento para pensar em sua resposta. “...Eu nao ‘odiei’ vocé, Aria. Eu sé... eu nao sei.

Eu rapidamente balancei minha cabega. “N&o, isso nao é bom o suficiente. Eu preciso saber a verdade. Eu preciso saber porque esta € a Unica pergunta que vocé é realmente capaz de responder para mim, a explicagao mais préxima que eu vou conseguir para por que essas coisas podem ter acontecido comigo no passado.

Ele suspirou, mas desviou o olhar. “Estou te contando a verdade. Nao era vocé, pessoalmente, quem eu odiava, Aria. Eu mal te conhecia. Eu sé... ndo sei como chamar isso. Ciimes? Frustracao? Raiva mal colocada?” Ele entdo se levantou e comegou a andar pela sala, pensando em como expressar o que precisava dizer.

E eu sentei em siléno tempo todo, dando a ele o tempo que ele precisava para comegar acontar.

Porque eu sabia que esse tipo de discussao emocional nao estaria em sua zona de conforto, mesmo que ele fosse diferente nesta vida. Ele era o tipo de homem que sempre se mantinha escondido, raramente traindo como ele realmente se sentia por dentro. Apenas ser capaz de ler suas expressées no passado se tornou uma habilidade que eu tive que aprender rapidamente para sobreviver. Mas agora eu estava exigindo que ele se abrisse completamente; nao mais fachadas.

“Durante toda a minha infancia... parecia que a Unica coisa que as pessoas falavam comigo... era vocé”, ele comegou. Eu era jovem, estipido... mas costumavairritar. Todos os malditos dias alguémcontava sobre como vocé estava indo bem em seus estudos, quao inteligente e bonita vocé era, como eu tive tanta sorte que Capitulo Setenta e Quatro a Deusa iria nos combinar um dia. Suas palavras nunca reconheceram meu proptrabalho duro. Em vez disso, eu sempre fui comparado a vocé. E muito rapidamente, comecei acomparar também.” Ele parou de andar e finalmente olhou para mim, claramente desconfortédvelo assunto. “Vocé pode imaginar que minha criagéo nao foi exatamente agradavel, tendo Tytus como pai. E néo tenho certeza se vocé se lembra disso desde que era muito jovem quando aconteceu, mas minha mae, a anterior Luna, se matou. Para ser honesto, eu ainda nem sei se foi intencional ou n&o. Ela sé parava de comer um dia, ndo dormia, nao safa...

ela sé chorava pelo meu pai o dia todo. E Tytus? Bem, ele nao é exatamente um homem de familia. No tenho duvidas de que ele amava minha mée, vi como ele a adorava nos raros momentos em que realmente estavam juntos, mas sei que ele amava mais a matilha, sempre dando mais atencao a ela do que a ela.

“... Isso é horrivel,” eu sussurrei, meus olhos cheios de lagrimas. Eu n&o tinha ideia de como a antiga Luna tinha morrido, sé que ela tinha morrido quando eu ainda era crianca.

“E ent&o havia vocé,” ele continuou. “Vocé aparentemente teve a vida perfeitapais que, ndo apenas te amavam, mas também se amavam igualmente. E enquanto eu estava passando por esse inferno de perder minha mae, de perder meu pai, as pessoas aindacomparavam a vocé, aindalembrando constantemente de como vocé era incrivel e como eu era ‘sortuda’. Como se eles nem percebessem ou se importassemo que eu estava passando. E entdo nao demorou muito para que eu comegasse aressentir até mesmo da ideia de vocé. Vocé se tornou um simbolo de tudo que estava dando errado na minha vida. E eu sabia que nem era sua culpa... mas eu culpei vocé de qualquer maneira.

Eu entdo lentamentelevantei e caminhei em direcéo a ele, olhando em seus olhos. “Entao, o que mudou sua mente?” Ele engoliu em seco, sua carranca se aprofundando.

“... Vocé fez”, disse ele. “Naquele dia eu voltei brevemente da troca, uma semana apés o ataque Jade Moon. Seu rosto... o jeito que vocé olhou para mim. Eu nunca tinha visto nada parecido. Vocé tinha mais medo em seus olhos do que eu tinha visto até mesmo um moribundo mostrar . E euvi refletido de volta neles. Nao, eu vi o desespero de Tytus e minha mae, vi 0 que eu poderiatornar... e issoaterrorizou. Issofez pensar se eu acidentalmente fiz algovocé sem perceber, se eu involuntariamente coloquei vocé sob as mesmas pressdesas quais eu vivia até entdo. Mas, mais importante do que isso,fez pensar o que o bando pensaria de mim. Porque se todos pudessem colocar vocé em um pedestal téo alto por toda a minha vida, o que eles pensariam quando vissem como vocé nao conseguia nem tolerar ficar ao meu lado sem vacilar? Enxuguei uma lagrima perdida que havia caido pelo meu rosto e agarrei suas maos nas minhas.

“ ... Evocé acha que foi o suficiente? O suficiente para justificar suas agcbes?” Eu perguntei a ele suavemente. “Vocé acha que teria sido suficiente para ele fazer essas coisas que ele fez comigo?” Ele balangou a cabega, os dentes cerrados. “N&o. Quer dizer... eu nao sei. Eu nao sou ele. Mas se ele nunca deixasse de olhar para vocé como um simbolo de seus problemas em vez de um ser humano? Acho que é possivel. Quem sabe que tipo de caminho essa mentalidade acabaria por levar uma pessoa para baixo? Mesmo que eu ndo soubesse como lidar melhorisso no comego, percebi logo que era infantil continuar culpando vocé por algo que nem era sua culpa. E embora eu nao entendesse como as coisas chegaram a esse ponto, eu ainda fiz 0 meu melhor para tentar consertar o que diabos eu aparentemente tinha feito de qualquer maneira. Qualquer coisa sé para vocé parar de olhar para mim do jeito que vocé fez.

Eu gentilmente estendi a mao e toquei sua bochecha contra minha palma, fazendo-o fechar os olhos em resposta.

Ele estava trabalhando tao duro para consertar algo que nem era culpa dele. Pagar pelos crimes de outra pessoa. Ele até fez uma missao dele paraapoiar, néo importa o que isso pudesse implicar.

Issofez ver o quéo confuso este mundo se tornou. Quao bagungado as pessoas se tornaram Capitulo Setenta e Quatro Porque talvez nesta linha do tempo, Aleric deveria ter acabadosua Aria e eles teriam sido felizes juntos. Ao contréde sua contraparte, este Aleric realmente parecia capaz de aprender a compaix&o e talvez pudesse eventualmente aprender a retribuir seus sentimentos também, mesmo apesar de seu ressentimento inicial ao crescer.

Mas em vez disso, eu roubei a casa de Aria dele. Tive minha alma traumatizada e hedionda infundida em seu corpo inocente de quatorze anos, assumindo completamente e apagando-a de sua prépria linha do tempo.

E entdo eu puxei seu rosto para o meu nivel, seus olhos ainda fechados, e, muito levemente, eu beijei sua bochecha. Um pedido de desculpas por algo que eu nunca seria capaz de consertar, por algo que eu nunca seria capaz de devolver a ele. Era um luto por sua Aria que ele agora nunca iria conhecer, e uma expiagdo por como eu o tratei.

“Obrigado por cuidar de mim”, eu sussurrei, “... e eu sinto muito pelo que eu fiz vocé passar.” E quando seus bragos se apertaram em volta da minha cintura, sua cabega encontrando o canto do meu pescogo, eu fiz 0 meu melhor para permanecer o mais imével possivel, permitindo-lhe este momento que eu senti que ele precisava tao desesperadamente. S6 por uma noite.

Porque enquanto eu n&o podia dar a ele o que ele realmente queria de mim, e ndo podia devolver a ele alguém que ja se foi, eu poderia pelo menos dar a ele uma ultima coisa. 1 Perd&o... e encerramento.